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ECOCARDIOGRAFIA DE STRAIN APÓS COVID-19: ESTUDO COMPARATIVO DAS FORMAS CLÍNICAS

Almir Fernando Loureiro Fontes, Willian Vargas Tenório da Costa, Guilherme Silva de Mendonça, Fabiane Mian de Souza, Marcos Antônio Sahium Junior, Rogério de Melo Costa Pinto, Jose Maria Del Castillo, Elmiro Santos Resende
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA - - MG - BRASIL

 

Introdução: A infecção por COVID-19 pode ocasionar lesões diretas e indiretas ao músculo cardíaco. A ecocardiografia de strain mostra-se útil para a análise de possíveis disfunções miocárdicas em pacientes com COVID-19. O estudo visa analisar a função cardíaca após recuperação de COVID–19 comparando os resultados da ecocardiografia com strainem pacientes que evoluíram com as  formasclínicas leve, moderada e grave da doença. 

Métodos: A ecocardiografia strain foi realizada após a recuperação clínica da COVID-19 em pacientes com diagnóstico da doença. O estudo incluiu 42 pacientes com a forma moderada ou grave que foram conduzidos em hospital público de Minas Gerais e 45 com a forma leve conduzidos na Atenção Primária e rede ambulatorial de Pernambuco. A seleção de pacientes se ocorreu no período de maio de 2020 a agosto de 2021. Dados clínicos dos pacientes foram colhidos no momento do exame,

Resultados: A ecocardiografia bidimensional mostrou funções sistólica e diastólica dos ventrículos esquerdo e direito normais em todas as formas evolutivas.

Tabela 1: Análise da ecocardiografia de strain, de acordo com valores encontrados por grupo.

Legenda:  Função maior que 18% (normal); função de 16-18% (limítrofe); função de 12-16% (reduzido); função de 8-12 % (redução importante); função abaixo de 8 % (redução muito importante). Fonte: Os autores, 2022.

A análise por ecocardiografia de strain mostrou alterações significativas, nas modalidades Global, 2 câmaras e 4 câmaras, em pacientes que evoluíram com forma moderada ou grave da doença, apresentando valores de p de 0,002, 0,001 e 0,004 respectivamente.

Tabela 2: Comparação de variáveis da ecocardiografia de strain dos casos leves e moderados a grave.

Fonte: os autores, 2022. Análise estatística:  qui-quadrado.

Conclusão: A ecocardiografia de strain é útil na avaliação cardiológica após a alta de COVID-19. Os casos com maior acometimento clínico da doença apresentam alterações segmentares do miocárdio mais evidentes e em maior intensidade quando comparados com pacientes que apresentaram quadro leve.

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