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Avaliação de fatores de risco cardiovascular em profissionais de uma indústria farmacêutica brasileira: Uma análise de cluster

Danilo Costa Geraldes, Manoel Patrocinio de Moraes Neto, Cristiane Cremiude Ribeiro Fernandes, Lara Lopes Faco, Maura Gonzaga Lapa, Jairo Lins Borges, Vivienne Carduz Castilho
Libbs Farmacêutica - São Paulo - SP - Brasil, UNIFESP - Univers. Federal de São Paulo - São Paulo - SP - BRASIL

Fundamento: A adoção de um estilo de vida saudável é uma parte indispensável da prevenção de doenças cardiovasculares, incluindo práticas como um índice de massa corpóreo (IMC) entre 18,5-24,9 kg/m2, redução do consumo de alimentos ricos em sódio, consumo de frutas e vegetais, menor ingestão de alimentos ricos em gorduras e prática regular de atividade física; sendo o seu monitoramento fundamental para o estabelecimento de políticas públicas eficientes para a prevenção de doenças cardiovasculares. Este estudo teve como objetivo averiguar a prevalência de fatores de risco potencialmente relacionados à ocorrência de doenças cardiovasculares em clusters em uma população composta de colaboradores de uma indústria farmacêutica brasileira. Método: Um questionário foi aplicado aos colaboradores visando averiguar a prevalência dos seguintes fatores de risco: tabagismo, prática de atividade física, hemoglobina glicada A1c, colesterol total, IMC, pressão arterial e componentes da dieta, bem como fatores socioeconômicos. Resultados: Um total de 1788 colaboradores responderam ao questionário, sendo agrupados nos clusters intitulados Proteção Máxima e Proteção Intermediaria/ Sem Proteção. Os principais fatores de risco foram: prática insuficiente de atividade física (83,7%) e componentes inadequados da dieta (81,5%). Entre os fatores socioeconômicos, foi observada maior proteção a colaboradores do sexo feminino (-34%; 0,59-0,74; p< 0,001), com idade inferior a 28 anos e com ensino superior completo (-50%; 0,36-0,70; p< 0,001). Conclusões: este trabalhou demonstrou os colaboradores de uma indústria farmacêutica brasileira analisados se enquadravam 67,2% no grupo de Proteção Cardiovascular Intermediária/ Sem proteção e 32,8% no grupo de Proteção Máxima. Em relação aos principais fatores comportamentais de risco, baixa prática de atividade física esteve presente em 83,7% dos entrevistados e pobre o uso de componentes adequados da dieta em 81,5%. Entre os fatores sociodemográficos observou-se uma maior proteção CV em colaboradores do sexo feminino, com idade inferior a 28 anos e ensino superior completo.

 

Palavras-chave: comportamento de saúde, fatores risco cardiovascular, análise por conglomerados, indústria farmacêutica.

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