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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

"MANEJO DO SANGRAMENTO EM PACIENTE COM TROMBOEMBOLISMO VENOSO APÓS SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E COLOCAÇÃO DE STENT: UM RELATO DE CASO”

Galhardi NM, Meszaros MJ, Carvalho LAC, Pedrosa RBS
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - CAMPINAS - SAO PAULO - BRASIL

O tratamento para a síndrome coronariana aguda (SCA) envolve angioplastia com colocação de Stent e terapia antitrombótica dupla. Quando associado ao Tromboembolismo Venoso há necessidade da anticoagulação. O  processo de enfermagem pode auxiliar no planejamento e implementação direcionada do cuidado mediante ao risco de sangramento. OBJETIVO: Descrever intervenções de enfermagem no manejo do sangramento em uma paciente com diagnóstico de TEV, pós infarto agudo do miocárdio, implante de stent. MÉTODO: Relato de caso realizado em hospital universitário, por meio da análise de informações do prontuário eletrônico do paciente. Foi solicitado autorização à família através da apresentação do TCLE e aprovação do CEP.  RELATO DE CASO: Sexo feminino, 71 anos, hipertensa, hipotireoidea, diabética, dislipidemica, apresenta histórico de osteopenia e insuficiência venosa crônica. Admitida em Setembro/2022 com quadro de SCA, seguida de parada cardiorrespiratória com retorno de circulação espontânea em ritmo de bloqueio atrioventricular totalnecessitado de marcapasso transvenoso. Realizada angioplastia primária com implantação de stent farmacológico e início da terapia antiplaquetária dupla. Internação prolongada,  evoluiu com complicações até a implantação do marcapasso definitivo em Outubro/2022. Neste período, evolui com TEV em membro inferior esquerdo sendo iniciada a anticoagulação plena com heparina de baixo peso molecular. Em Novembro/2022 apresenta petéquias, hematomas em pele e rolhas hemáticas à aspiração de traqueostomia com queda acentuada de hemoglobina, além disso, com quadro de enterorragia e sangramento vaginal, sendo necessário suspensão e ajustes de terapia antitrombótica, retornando apenas após estabilização do sangramento. DISCUSSÃO: Para o planejamento do cuidado, o Diagnóstico de Enfermagem (DE) “ Risco de Sangramento(00206)” foi relevante para o direcionamento da intervenção “Redução de sangramento (4020)”. As principais atividades de enfermagem foram monitorização da quantidade e localização do sangramento, cuidado com a pele, sinais vitais, valores de hemoglobina e hematócrito, além da distribuição do oxigênio aos tecidos. CONCLUSÃO: Pacientes em uso dupla antiagregação e com TEV novo recomenda-se iniciar a anticoagulação e manter apenas uso do P2Y12i. Além disso, prever o risco de sangramento é parte da assistência de enfermagem que deve manter monitorização atenta ao paciente quanto a perdas de sangue, distribuição de oxigênio e sinais vitais, além dos exames laboratoriais e alterações na pele.

 

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