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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Análise genética,proteômica e metabolômica em pacientes sintomáticos com doença valvar mitral e aórtica de etiologia reumática.

ana cecilia de almeida valadares, Roney Orismar Sampaio, Francisco Laurindo , Aline Martins, Flavio Tarasoutchi, Fabio Gaiotto, Carlos Manoel , Jussara Castelli, Vera Aiello
INSTITUTO DO CORAÇÃO DO HCFMUSP - - SP - BRASIL

Introdução

Vários genes e proteínas associados à resposta imunoinflamatória têm sido associados

à doença valvar reumática (DR), no entanto a conexão com a fisiopatologia da doença

é ainda pouco conhecida. Nossa hipótese é que o estudo das alterações na expressão

genética, proteica e metabólica podem contribuir para elucidação dos mecanismos de

desestruturação da matriz e perpetuação da resposta imune, trazendo novas

perspectivas na DR.

 

Metodologia

O estudo foi realizado em duas etapas:

1) Extraímos RNA de valvas reumáticas excisadas durante a cirurgia cardíaca,

compondo 4 pacientes (pct) mitrais e 4 aórticos. O grupo controle 1 (GC1) consistiu de

4 valvas normais, obtidas de cadáveres. A expressão de 90 genes que codificam

proteínas indicadoras de vias ligadas a sinalização redox, homeostase redox,

imunoinflamação, calcificação tecidual e matriz extracelular foram avaliadas de modo

customizado por meio de “polymerase chain reaction array” (PCR) e a análise

quantitativa por PCR em tempo real.

2) Extraímos proteínas e metabólitos para análise por espectrometria de massa de 7

valvas mitrais e aórticas (MAo) excisadas de mesmo paciente durante dupla troca

valvar. O grupo controle (GC2) consistiu: 7 pares de MAo normais obtidas de pacientes

submetidos a transplante cardíaco. Tais dados foram cotejados a variáveis clínicas, de

tomografia computadorizada e imunohistoquímica. Análises estatísticas pertinentes

foram aplicadas.

 

Resultados

A análise genômica do DR mitral mostrou que houve 2x mais expressão de genes-

chaves relacionados à resposta ao estresse, sinalização redox e proteínas do RE do

que outras etiologias e 2x maior que o controle normal. Além disso, a imunoinflamação

foi consideravelmente maior na DR mitral.

A análise de componentes principais (PCA) demonstrou separação de padrões

proteícos entre a DR mitral e aórtica, assim como em relação ao controle (Graficos 1-3)

Conclusão: Há diferenças na expressão genética, proteica e metabolômica na DR

mitral e aórtica e em relação ao controle. A identificação original de proteínas amiloides

abrem um novo espectro e podem contribuir na fisiopatologia da DR.

 

 

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