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Avaliação da fragilidade em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca de revascularização do miocárdio ou troca de válvula e correlação com tempo de internação hospitalar e eventos clínicos adversos maiores

Marília Souza Leão, Janez Susteric dos Passos
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA - - SP - BRASIL

Introdução: Fragilidade é uma síndrome relacionada ao declínio fisiológico e cognitivo. Indivíduos frágeis estão sujeitos a complicações no pós-operatório de cirurgias cardíacas, mas são poucos os estudos que a correlacionam com fragilidade, tempo de internação e a ocorrência de eventos cardiovasculares maiores no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio (RM) ou troca de válvula (TV). Objetivo: Avaliar a fragilidade de pacientes submetidos a cirurgia cardíaca de RM ou TV com tempo de internação hospitalar e eventos clínicos adversos maiores (MACE) em até 30 dias no pós-operatório. Método: Trata-se de um estudo observacional longitudinal prospectivo. Após a coleta de dados clínicos, os pacientes foram avaliados por meio da escala de fragilidade clínica (CFS) e questionário PRISMA-7. A fadiga foi avaliada através de afirmações retiradas do Center for Epidemiological Studies (CES-D). A força de preensão palmar (FPP) foi utilizada para avaliar força global. O MACE foi avaliado através de ligação após um mês de procedimento.  Resultados: Foram avaliados 59 indivíduos, entre eles um pontuou para o MACE evoluindo com IAMSSST. Não foram encontradas diferenças intergrupos da CFS (p = 0,609). Não houve correlação entre o tempo de internação e a pontuação absoluta da CFS e de FPP (r = 0,072; p = 0,589 e r = 0,189; p = 0,151 respectivamente). Não houve diferença entre os grupos com declínio funcional e sem declínio funcional (p = 0.480) comparado ao tempo de internação. Não houve diferença entre os pacientes que apresentaram fadiga por exaustão nas duas afirmações retiradas do CES-D (Fadiga 1: p = 0,372) e Fadiga 2: p = 0,144 respectivamente). Foi encontrada diferença entre os grupos com intercorrências durante o intra-operatório em relação ao grupo sem intercorrências (p = 0,004) comparado ao tempo de internação. Conclusão: Pacientes frágeis ou pré-frágeis que tiveram algum tipo de intercorrências intra-operatório permaceram por um período maior de internação hospitalar quando comparado com pacientes sem fragilidade. Porém, não houve diferença significativa quando correlacionado tempo de internação com fragilidade, força muscular e declínio funcional. Com relação aos eventos clínicos adversos maiores, houve uma pontuação (n=1) durante o seguimento de um mês.

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