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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Impacto da insuficiência cardíaca na qualidade de vida de pacientes internados em um hospital universitário

Kethlen Louise Palha Ferrari, Pedro Paulo Fernandes de Aguiar Tonetto, Laura da Silva Araujo, Rosana Aparecida Spadoti Dantas
EERP - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Ribeirão Preto - SP - BRASIL

Introdução

A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma síndrome de alta prevalência e incidência principalmente em idosos, sendo que, projeções demonstram o aumento de sua prevalência em 46% entre os anos de 2012 a 2030. Pessoa com IC avançada permanece gravemente sintomática, o que compromete a sua qualidade de vida.

Método

Estudo observacional, de corte transversal, que avaliou o impacto da IC na qualidade de vida de pacientes, internados nas enfermarias de um hospital universitário do interior paulista, entre março de 2022 à dezembro de 2022. Os dados foram obtidos por entrevistas individuais e consultas aos prontuários. A qualidade de vida em decorrência da IC foi avaliada pela versão validada para o Brasil do Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire. As respostas aos 21 itens do instrumento são somadas e o escore total varia de zero a 105. Há dois domínios, o Físico (varia de zero a 40) e o Emocional (de zero a 25). Menores valores indicam menor impacto da IC na vida do paciente, ou seja, melhor qualidade de vida relacionada à saúde. Os dados foram analisados descritivamente no software Statistical Package for the Social Sciences – SPSS versão 24.0 para Windows®.

Resultados

Participaram do estudo 77 pacientes, com a média de idade de 62,8 (D.P.=14) anos, 54,5% eram do sexo masculino, casados (54,5%), vivendo com cônjuge e/ou filhos (49,4%) e com baixa escolaridade (em média 6,3 anos de estudo formal). A maioria sem ocupação profissional (84,4%), com a renda familiar média mensal de R$ 2.271,00 reais (D.P.= 1776,7), e residiam em outras cidades do Estado de São Paulo (63,3%). Quanto à qualidade de vida relacionada à saúde, constatamos as seguintes médias: 62,3 (D.P.= 18,7)  para o escore total do instrumento,  de 26,5 (D.P.=8,0) para o Domínio Físico e 12,9 (D.P.=6,1) para o Domínio Emocional.

Conclusão

Constatamos que, no grupo investigado, houve  o comprometimento da qualidade de vida dos participantes em decorrência da Insuficiência Cardíaca, seja na avaliação global ou nos domínios, físico e emocional.

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