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Shockwave: uma inovação no tratamento de lesões intrastent e coronárias subexpandidas

ALMEIDA, A.M.T, BERNARDI, H.G.B, OLIVEIRA, J.G.F, ZARATTINI, R.A, GOULART, L.P, FRANCISCO, L.G.V, FRANCISCO, J.V.V, KOROISHI, J.H.Y, ABIZAID, A.A.C, VIEIRA, T.S
HOSPITAL DO CORAÇÃO - - SP - BRASIL

INTRODUÇÃO: A calcificação da lesão coronariana é um desafio, está associado a falha na dilatação do balão, com expansão incompleta e assimétrica do stent e risco aumentado de eventos adversos pós angioplastia coronária primária (ICP) como reestenose e trombose de stent. Vários dispositivos e técnicas têm sido propostos para tratar lesões coronarianas gravemente calcificadas. Recentemente, a litotripsia intravascular (IVL) surgiu como uma alternativa com maior segurança. MÉTODOS: As informações deste relato foram obtidas por revisão de prontuário e literatura RELATO: Feminina, 83 anos, história de ICP com implante de stent em terço proximal da artéria descendente anterior (ADA) em 2010, com reestenose intrastent e nova angioplastia com stent em 2020. Evolui em 02/2023 com quadro de angina instável, optado por estratificação coronariana com Cateterismo cardíaco, evidenciando stents previamente implantados em terço proximal de ADA com reestenose proximal aos stents de até 70%. Pré dilatação com balão farmacológico sem sucesso. Ultrassom intravascular (IVUS) - obstrução reestenótica significativa na porção mais proximal, ponto mais estreito na altura da sobreposição dos dois stents e área luminal mínima de 1,67mm2, com placa calcificada e stent subexpandido. A lesão foi abordada com balão de litopripsia coronariana (shockwave 3,5mm), resultando em expansão e aumento de área luminal para 3,17mm2 e posterior angioplastia com balão farmacológico, finalizando com área 3,66mm2 e bom resultado angiográfico e IVUS final.DISCUSSÃO: O Shockwave Coronary Rx Lithoplasty fornece energia de onda de choque localizada e com segurança e eficácia para a dilatação por balão de artérias coronárias calcificadas e estenóticas. A ativação elétrica dos emissores produz bolhas cuja rápida expansão e colapso geram ondas de choque circunferenciais, que são transmitidas através do tecido mole sem modificá-lo ou danificá-lo e quando encontram uma calcificação produzem múltiplas microfraturas, que favorecem a complacência do vaso e permitem a expansão adequada do stent. A litotripsia tem se mostrado segura e eficaz para o tratamento de stents subexpandidos. CONCLUSÃO: Até o momento, muito pouco se sabe sobre o desempenho do IVL para o tratamento de lesões intrastent não dilatáveis, mas os atuais resultados encorajam quando a calcificação coronariana não permite o implante correto do stent. A menor invasividade e a maior segurança superam as limitações dos dispositivos atualmente disponíveis para o tratamento de lesões intrastent resistentes.

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