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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Associação entre marcha estacionária e nível de atividade física em pacientes com doença arterial periférica

Carolina Benedetti Castellari, Renan Massena Costa, Juliana Ferreira de Carvalho, Raphael Ritti-Dias, Nelson Wolosker, Hélcio Kanegusuku, Marilia de Almeida Correia
UNINOVE - São Paulo - SP - BRASIL, HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN - - SP - BRASIL

Introdução: A doença arterial periférica (DAP) é uma condição sistêmica crônica, caracterizada por oclusão dos leitos arteriais periféricos, especialmente nos membros inferiores, que apresenta como principal sintoma a claudicação intermitente (CI) – fator limitante na capacidade física e funcional nesta população. O teste de marcha estacionária de 2 minutos (TME2) é uma medida de avaliação da capacidade funcional, que vem sendo estudada em pacientes com DAP. Apesar de estudos demonstrarem correlação entre o TME2 e outras medidas de capacidade funcional, como o teste de caminhada de 6 minutos, ainda não foi verificada a relação entre este teste e o nível de atividade física em pacientes com DAP. O objetivo deste estudo foi verificar a existência de associação entre a marcha estacionária e o nível de atividade física em pacientes com DAP. Métodos: estudo transversal realizado com pacientes com diagnóstico confirmado de DAP, que foram submetidos ao TME2 e à avaliação do nível de atividade física durante 7 dias através do uso de pedômetro (Polar A300. Polar, Finlândia). Os dados foram expressos em mediana e amplitude interquartil. As associações entre os dados obtidos foram analisadas pelo teste de Correlação de Spearman.  Resultados: foram avaliados 23 pacientes (14 do gênero masculino), com mediana de idade 67 (11) anos, com índice tornozelo-braquial (ITB) 0,5 (0,1), que realizaram 115 (40) passos no TME2, e apresentaram 1845,5 (862) minutos de tempo ativo em 7 dias, com 3959,5 (1144) minutos de comportamento sedentário, 1714 (897) minutos em pé, 123 (123) minutos de atividade leve/moderada em 7 dias, 1 (21) minutos de atividade vigorosa, com distância percorrida de 21,2 (11,9) km e total de 39730,5 (20217) passos. Foram encontradas correlações entre o número total de passos no TME2 e o tempo de caminhada (rho= 0,531, p= 0,019), o total de passos (rho= 0,522, p= 0,018) e a distância total em 7 dias (rho= 0,607, p= 0,005). Conclusão: nossos achados sugerem que o TME2 está relacionado com o nível de atividade física em pacientes com DAP.

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