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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

FATOR DE RISCO, INTERNAÇÃO E ÓBITO POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NA ZONA SUL DE SÃO PAULO-SP.

Victoria Pessi de Farias , Diana Aparecida Nunes , Jane De Eston Armond, Grazia Maria Guerra
Universidade Santo Amaro - UNISA - São Paulo - SP - Brazil, Sociedade Brasileira de Hipertensào - SBH - São Paulo - SP - Brazil

INTRODUÇÃO: No Brasil e no mundo o infarto agudo do miocárdio (IAM) é a principal causa de morte, segundo DATASUS no ano de 2017 do número total de óbitos 7% foram ocasionados por IAM, e este representou 10,2% das internações dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).A prevalência de fatores de risco para as doenças cardiovasculares e o menor acesso aos serviços de saúde, envolvendo triagem e tratamento, apresentam resultados notavelmente piores, visto que a zona sul tem apresentado indicadores de saúde rebaixados em comparação com outras zonas da cidade de São Paulo. OBJETIVO: Descrever a prevalência dos fatores de risco, internações e óbitos por IAM na zona Sul de São Paulo e caracterizar anos potenciais de vida perdidos da população. MÉDOTO: Pesquisa do tipo transversal retrospectivo de caráter quantitativo. Os dados foram levantados na plataforma de domínio público denominado “Indicadores de Saúde Tabulações Online” (TabNet) da Prefeitura de São Paulo. Por meio da busca na Plataforma foram realizadas combinações entre colunas, linhas e anos, os resultados foram compilados em tabela em Excel e analisados por meio de estatística descritiva. RESULTADOS: Observou-se que a zona Sul tem o predomínio dos fatores de riscos analisados; maior número de óbitos por IAM, 150 mortes a mais e aumento de 14% quando comparado ao ano de 2020 nos primeiros sete meses de 2022. Identificou-se que a mesma é a segunda região que mais apresenta óbitos nas internações com 332 e 11% dos internados evoluem com o mesmo desfecho. Verificou-se que apesar da zona sul ser a mais populosa da cidade de São Paulo (28.432.34 habitantes), é a única que não apresenta centro hemodinâmico para atender estes pacientes. Por fim, verificou-se que esta é a segunda zona com maior taxa de anos potenciais de vida perdidos por este diagnóstico, cerca de 9.914 anos.. No entanto ao realizar o cálculo da razão entre a taxa populacional dividida pelo número de anos de vida perdido, esta razão foi mais expressiva para a zona Sul da ordem de 287 e para a zona Norte foi de 264, sendo uma diferença de 29 anos perdidos entre estas duas regiões. CONCLUSÃO: Diante dos resultados obtidos, sugere-se a intensificação de Programas de Educação em Saúde e maior investimento em acessibilidade a estabelecimentos de saúde, além de implantação de um Laboratório de Estudo Hemodinâmico e hospitais especializados em sevicos de cardiologia para melhor atendimento da população.

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