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Avaliação do autocuidado de pacientes internados pela piora da insuficiência cardíaca

Laura da Silva Araujo, Kethlen Louise Palha Ferrari , Sabrina Yuna Thotusi, Daiane Vieira Medeiros Costa, Pedro Paulo Fernandes de Aguiar Tonetto, Rosana Aparecida Spadoti Dantas
EERP - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Ribeirão Preto - SP - BRASIL

Avaliação do autocuidado de pacientes internados pela piora da insuficiência cardíaca

Introdução

A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma síndrome crônica multifatorial, com alta prevalência e incidência, que afeta mais de 23 milhões de pessoas no mundo. Estudos apontam que a dificuldade para implementação do autocuidado é um dos fatores que contribuem com a falta de adesão ao regime terapêutico e, consequentemente, com os quadros de descompensação da IC e reinternação.

Método

Estudo observacional, de corte transversal, que avaliou o autocuidado de pacientes internados por descompensação da IC, em um hospital universitário do interior do estado de São Paulo, entre junho de 2021 e dezembro de 2022. Os dados sociodemográficos e clínicos foram coletados por entrevistas individuais e consultas aos prontuários eletrônicos dos pacientes. O autocuidado foi avaliado a partir da escala Self-Care of Heart Failure Index (SCHFI) em sua versão adaptada para o português do Brasil, contém 22 questões divididas em três subescalas ou domínios: “Manutenção do autocuidado” (10 itens), “Manejo do autocuidado” (6 itens) e “Confiança no autocuidado” (6 itens). Os escores para cada subescala são transformados em uma escala normatizada de zero a 100, com valores maiores indicando melhor autocuidado no respectivo domínio (escores acima de 70 pontos indicam autocuidado adequado). Os dados foram processados e analisados descritivamente no programa IBM SPSS versão 24.0 para Windows®.

Resultados

 A amostra do estudo foi composta por 132 pacientes, com a média de idade de 62,28 (D.P.=28,7) anos, predomínio do sexo masculino (n= 73; 55,3%), casados/união estável (n= 77; 58,3%) e pouca escolaridade (média= 5,89 anos de estudo). A maioria não exercia trabalho remunerado (n= 107; 81,1%), tinha renda familiar média mensal de R$ 2.397,00 reais (D.P.= 1285,48), e eram provenientes de outras cidades do Estado de São Paulo (n= 87; 65,9%). Em relação ao autocuidado, obtivemos os seguintes escores: média de 54,07 (D.P.= 18,03) na subescala “Manutenção”; média de 60,99 (D.P.= 20,62) na subescala “Manejo” e média de 70,34 (D.P.= 19,12) na subescala “Confiança”.

Conclusão

Observamos que os participantes do estudo não atingiram a pontuação para o autocuidado adequado nas subescalas “Manutenção” e “Manejo”. Os pacientes apresentaram melhores resultados na subescala “Confiança”, atingindo escore satisfatório neste domínio. 

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