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Há diferença na incidência de sinais e sintomas, modulação autonômica e função pulmonar entre pacientes de sexos opostos?

Giovana Andrade de Campos, Anna Jullya S Nascimento, Felipe Ribeiro, Fernanda B Bueno, Maria Júlia M Postinguel, Mariana R Palma, Marianne PCR Barbosa, Mariana P Bertoche, Luiz Carlos M Vanderlei, Carolina Takahashi
FEMA - Assis - SP - BR, UNESP - P. Prudente - SP - BR

Introdução: O sistema cardiovascular quando afetado por alguma cardiopatia, sofre alterações que comprometem diretamente as respostas geradas pelo organismo. Esses indivíduos se tornam mais suscetíveis a maior ocorrência de sinais e sintomas, piora progressiva em sua função pulmonar e prejuízos na modulação autonômica cardíaca. Contudo, parâmetros, como sexo do indivíduo, podem afetar tais respostas.  Objetivo: Analisar se há diferença na incidência de sinais e sintomas, modulação autonômica cardíaca e função pulmonar entre pacientes do sexo feminino e masculino, atendidos em um programa de reabilitação cardiovascular (PRC). Metodologia: Foram analisados dados de 51 pacientes. Divididos em dois grupos, de acordo com o sexo: feminino (n=26; 64,80±11,65 anos; 28,94±3,21kg/m²) e masculino (n=25; 64,48±10,40 anos; 26,67±3,83kg/m²). A incidência dos sinais e sintomas foi monitorada pelo acompanhamento de 24 sessões do PRC. Já a função pulmonar foi analisada por meio dos parâmetros obtidos na espirometria (capacidade vital forçada [CVF] e volume expiratório forçado no primeiro segundo [FEV1], valores da melhor curva obtida em litros). A análise de variabilidade da frequência cardíaca, no domínio da frequência (índice de baixa frequência [LF] e alta frequência [HF], em unidades normalizadas), foi utiliza para avaliação da modulação autonômica.  Na análise dos dados foi utilizada estatística descritiva e teste t de Student ou teste de Mann-Whitney; normalidade obtida pelo teste de Shapiro-Wilk; nível de significância estabelecido em 5%. Resultados: Grupo feminino apresentou 168 sinais/sintomas vs. 157 para grupo masculino; quanto a função pulmonar, 21 mulheres classificaram-se com função normal vs. 17 homens, 4 mulheres apresentaram restrição vs. 7 homens, e em ambos os grupos houve 1 paciente com obstrução. Foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre grupos para os índices no domínio da frequência (LF – 57,29±18,25 vs. 67,59±13,18, p-0,026; HF – 42,51±18,26 vs. 32,26±13,14, p-0,026) e para função pulmonar (CVF – 2,69±0,73 vs. 3,57±0,63, p-0,000; FEV1 – 2,16±0,64 vs. 2,79±0,61, p-0,001), e ausência para os sinais e sintomas (6,46±7,45 vs. 6,28±7,21, p-0,790). Conclusão: O grupo masculino apresentou melhor função pulmonar e maior modulação global quando comparado com grupo feminino, porém este apresentou maior atividade parassimpática. Quanto aos sinais e sintomas, apresentaram média de ocorrência similar entre os grupos.

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